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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

''O PERIGO VEM DE CIMA''

      Como você sabe, o que não falta por aí é gente mandando satélites em órbita ao redor da Terra, seja com o objetivo de utilizá-los em telecomunicações, realizar estudos, vigiar fronteiras ou espionar inimigos, por exemplo. No entanto, de acordo com Mike Wall do site SPACE.com, os russos enviaram um objeto misterioso ao espaço em meados deste ano e muita gente anda preocupada com a função do equipamento.



     

       O tal satélite é conhecido pelo código “2014-28E”, e foi posto em órbita em maio juntamente com outros três satélites militares de comunicação. Sem saber ao certo do que se tratava, em um primeiro momento todo mundo pensou que se tratava de mais um pedaço de entulho espacial. Contudo, depois de especialistas observarem o objeto realizar uma série de manobras estranhas, começaram a especular se na verdade não se trata de uma nova arma.



        Novo Istrebitel Sputnikov? Segundo Mike, alguns analistas sugeriram que o objeto pode estar envolvido em algum programa antissatélite inspirado no projeto “Istrebitel Sputnikov” (ou algo como “assassino de satélites”) da época da Guerra Fria. Militarmente falando, a capacidade de desabilitar ou destruir satélites inimigos é uma questão chave no que diz respeito à segurança nacional, e a — então — União Soviética não foi o único país a desenvolver esse tipo de tecnologia.
           Conforme explicou Mike, a preocupação com respeito às intenções dos russos é válida, já que  qualquer satélite capaz de realizar manobras pode potencialmente se tornar uma arma. Além disso, depois da intervenção militar na Ucrânia este ano, as relações da Rússia com os EUA e outros países se deterioraram bastante, e isso também vem alimentando o desconforto com respeito ao 2014-28E.

             No entanto, apesar de todo o segredo sobre a função do objeto, é pouco provável que o satélite esteja envolvido em alguma missão sinistra. Mas, em se tratando de um equipamento de origem russa, a atividade provavelmente é vista como uma questão de segurança nacional, e os oficiais envolvidos deixarão que o resto do mundo continue especulando sobre o satélite.

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